sábado, 11 de agosto de 2007

A Criação

No principio, Theo estava sem fazer nada desde antes do princípio (e isso era muito tempo mesmo) e como não tinha nada para fazer, Theo resolveu fazer a criação e começou pelo céu e pela terra, mas como Theo não via o que estava fazendo resolveu criar algo que o ajudasse a enxergar e disse: “Faça-se a luz!”
Theo viu que a luz era boa, porém ficaria cara com o tempo. E chamou a luz de noite e a escuridão de dia. Mas, percebendo que no futuro cairiam em sua pele mais que o normal, resolveu enfim, que a luz devia se chamar dia e a escuridão devia se chamar noite. Isso levou um dia inteiro de trabalho e Theo resolveu continuar no dia seguinte.
Ao acordar, Theo continuou o trabalho do dia anterior construindo o firmamento e a água. E como a memória de Theo não andava muito boa, ele chamou o firmamento de céu, esquecendo-se de que ele já havia criado o céu no primeiro parágrafo. Como havia criado água demais, afastou-as um pouco e chamou a parte seca de terra e a paste molhada de mar. Theo também criou plantas, árvores e frutos. E Theo achou as frutas muito gostosas, tanto que guardou uma árvore frutífera só para ele. Como perdeu tempo pondo o mesmo nome céu duas vezes, o segundo dia acabou.
Começou o terceiro dia e Theo fez o sol, a lua e as estrelas para ficarem no céu e para separarem o dia da noite e iluminar a Terra e com eles marcarem os dias, meses e anos. (Opa! Como é então que ele sabia que estava no terceiro dia, se os dias só passaram a ser contados a partir de agora?) Mas, contagem de tempo, a parte, Theo viu, de novo, que estava bom.
No quarto dia, Theo criou os monstros marinhos (Hã? Como é? Ah! Não é pra dizer que ele criou monstros marinhos? É errata? Tudo bem. Não vamos querer queimar o filme de Theo, né?). Bom, como eu ia dizendo, no quarto dia, Theo criou muitos peixes e todo tipo se seres que vivem nas águas e também criou as aves. E Theo, que gostava de uma ave assada na brasa do sacrifício viu que isso era bom. E era tão bom que Theo mandou que eles, peixes e aves, se reproduzissem. Como havia errado (não espalhem) ao dizer que tinha criado monstros marinhos, Theo resolveu deixar o resto para o quinto dia.
Theo, no dia seguinte, gostou tanto de criar bichos, que resolveu continuar criando animais para a parte terrestre: animais selvagens, domésticos e rastejantes. Prestes a encerrar o expediente, Theo resolveu correr com o serviço e resolveu criar o homem à imagem e semelhança deles (quem era eles?) e foi aí que o plano de Theo deu errado: deixou tudo para o homem tomar conta.
No sexto dia, já cansado da trabalheira, Theo reviu toda a sua obra e achou que tudo estava muito bom e assim ficou. E Theo criou no sétimo dia, o primeiro feriado da história: o dia em que Theo descansou.

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